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A catarata e o diabetes Mellitus: qual a relação?

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Catarata e o diabetes mellitus

Catarata, doença caracterizada pela perda de transparência do cristalino, lente natural que tem como principal função permitir que se possa ter foco em diferentes distâncias. Ao ser afetado por essa condição, o cristalino pode apresentar-se opaco e com aspecto embaçado. É uma doença multifatorial. Pode ainda, ser congênita ou adquirida.

Diabetes mellitus, doença pertencente ao grupo de doenças metabólicas. Ocorre devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). Está ligada diretamente a produção de insulina produzida no pâncreas. A desordem na produção da insulina pode desencadear o tipo I e tipo II.

Diabetes tipo I, não há produção de insulina. Sendo assim, a glicose (responsável por fornecer energia para o corpo) não consegue alcançar as células deixando-as sem energia. Há necessidade de reposição do hormônio para regulação do metabolismo do açúcar.

Diabetes tipo II. Nesse caso, tem produção de insulina pelo pâncreas, porém, mal absorvido. Existe uma produção aumentada causando uma desordem no metabolismo.

 

Quais os tipos de catarata existem?

 

Catarata senil, relacionada com a idade. Pode ainda ser dividida em 3 subtipos:

- Catarata nuclear

- Catarata cortical

- Catarata subcapsular posterior

Catarata traumática, causada especificamente por algum trauma no olho desencadeado por lesões, contusões, radiações ou descargas elétricas.

Catarata secundária, surge a partir de inflamações oculares, glaucoma agudo, miopia, distrofia hereditária e pelo uso de medicamentos contendo esteróides.

Catarata congênita presente logo após o nascimento do bebê ou podendo surgir no primeiro ano de vida.

Pode se desenvolver a partir de infecções durante a gravidez, infecções intrauterinas (rubéola, toxoplasmose) mutações genéticas e anormalidades cromossômicas. Pode haver necessidade de remoção caso interfira na visão do bebê, caso não, não é preciso operar.

 

Conhecendo os tipos de diabetes

 

Diabetes tipo I, não há produção de insulina. Sendo assim, a glicose (responsável por fornecer energia para o corpo) não consegue alcançar as células deixando-as sem energia. Há necessidade de reposição do hormônio para regulação do metabolismo do açúcar.

Diabetes tipo II. Nesse caso, tem produção de insulina pelo pâncreas, porém, mal absorvido. Existe uma produção aumentada causando uma desordem no metabolismo.

 

Relação entre a catarata e o diabetes.

 

O diabetes é a principal causa de cegueira. Os altos níveis de glicose no sangue podem fazer com que o cristalino vá perdendo cada vez mais o seu brilho, surgindo assim a opacidade e a visão sendo afetada cada vez mais.

A visão embaçada é um problema comum de quem sofre com diabetes. Isso ocorre devido ao descontrole dos níveis glicêmicos podendo levar a uma hiperglicemia. Quando há essa elevação, o cristalino fica edemaciado (inchado).

É sabido que todos estamos propensos a desenvolver catarata, porém a catarata diabética tem seu início mais precocemente, podendo provocar a perda da visão. Há ainda outro fator que pode

 

Cuidando da visão e do diabetes

 

Cuidar da acuidade visual é sem dúvidas muito importante. Nos casos onde se tem um histórico na família, o ritual de cuidados deve ser redobrado. Como podemos observar, a diabetes se torna um agravante ainda maior quando se tem catarata pois ela interfere cada vez mais se tornando um risco para a visão.

Para que se consiga manter esses dois problemas em ‘’sintonia’’, o ideal é manter os níveis glicêmicos em padrões dentro da normalidade. Criar rotinas de monitoramento da insulina e fazer o uso correto dos antidiabéticos orais e demais medicações como pomadas e vitaminas.

 

Se houver necessidade de intervenção cirúrgica para remoção da catarata, o que o paciente diabético deve fazer?

 

Este por sua vez deverá estar com uma rotina permanente de cuidados. Seja ela desde consultas em dia com o oftalmologista até o automonitoramento diário de sua glicemia. Nesse momento, valores serão de suma importância para o mapeamento consecutivo até a realização da cirurgia.

Fazer uma avaliação da retina é fundamental no pré-operatório. Alimentação saudável e a prática moderada de atividade física também estão incluídas e indispensáveis.

 

A cirurgia é considerada de risco?

 

Toda cirurgia de catarata assim como uma cirurgia bariátrica, envolve riscos, nessa também não seria diferente. Antes do procedimento, é feita uma avaliação entre cirurgião e anestesista para avaliar a condição do paciente.

Porém, é muito importante o comprometimento do paciente em tomar todas as medidas de autocuidado, exames rotineiros e controle glicêmico. Isso fará muita diferença no ato cirúrgico.

Por fim, e não menos importante, sempre se deve procurar um profissional habilitado e que conheça todo o seu processo saúde- doença. Deve haver confiança em quem irá fazê-lo de modo a minimizar intercorrências e para que se tenha um pós-operatório tranquilo.

 

Como é feito o procedimento cirúrgico?

 

O procedimento consiste na extração da catarata. Permite que o paciente fique menos dependente do uso de óculos. É realizado com o paciente deitado, anestesia local. Geralmente leva em média 20 a 30 minutos, não sendo necessário que o mesmo fique internado.

O pós-operatório é considerado tranquilo desde que o paciente siga todas as instruções que lhe foram recomendadas.

 

Conclusão

 

Cuidar da saúde dos olhos, ter os cuidados com a glicemia e os níveis glicêmicos farão toda diferença para que se tenha resultados positivos caso haja necessidade de se realizar cirurgia de catarata.

Cuidados com alimentação e os hábitos de vida saudável favorecem desde o pré-operatório até o procedimento cirúrgico, para que se tenha um pós-operatório satisfatório e tranquilo.

 


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