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Entendendo os ciberfeminismos contemporâneos como o cruzamento de diversas estratégias de comunicação digital, amplamente utilizadas pelos movimentos de mulheres, pretendemos criar uma Rede de Ciberfeministas que nos permita discutir formas de defesa do ativismo feminista (cis e trans) na internet, focando na privacidade e na segurança digital do ponto de vista de uma internet feminista e antirracista. O objetivo geral do Encontro é criar esta rede e discutir e sensibilizar as lideranças feministas e grupos de mulheres que utilizam internet, a respeito da necessidade de espaços seguros, autodefesa e usos críticos dessa ferramenta de comunicação, discutir as possibilidades para uma internet inclusiva, feminista e antirracista. Entendendo a apropriação social de internet como um direito humano, propomos debater a criação de uma Rede de Ciberfeministas utilizando plataformas seguras, livres, autônomas, que possam colaborar para o fortalecimento do trabalho das mulheres a nível local e global.

Manifesto da Rede Ciberfeminista

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Documento final aprovado durante nosso 2º Encontro Internacional Ciberfeminista, realizado quinta-feira, 15, pela manhã, no FSM 2018, organizado por: Associação Cultural e Artística de Santiago do Iguape, Cachoeira/BA; Blogueiras Negras; PretaLab; InternetLab; Meninas Digitais-Regional Bahia; Escola de App; Intervozes; Barão de Itararé; Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Comunicação e da Informação (PEIC/ECO/UFRJ); Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC/FACOM/UFBA); e do Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura (GIG@/FACOM/UFBA). 


Princípios para a descolonização de internet
 
As tecnologias digitais, com sua diversidade de ferramentas e dispositivos, suas oportunidades e riscos, constituem cenários privilegiados para a ação política feminista, queer, LGBTT e antirracista, por isso,  vêm sendo objeto de reflexão crítica por parte dos feminismos acadêmicos e dos movimentos sociais. Ao contrário da descentralização e democratização que internet prometia, cinco grandes empresas (as GAFAM -Google, Apple, Facebook, Amazon, Microsoft- mais algumas outras poucas que centralizam serviços a escala mundial, como Uber, AirBnb, Decolar e Mercado Livre) detenham o monopólio sobre as operações de internet. Isso só nos mostra como o ciberespaço tem se constituído num território de disputa de poder e narrativa. Sendo assim, nós Ciberfeministas e Ciberativistas antirracistas e que acreditamos numa internet livre e feminista, propomos a seguir 15  pontos reivindicatórios para o fim da hegemonia do mercado e para a livre circulação de ideias na rede.


Programação do II Encontro Ciberfeminista

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O “II Encontro Internacional Ciberfeminista: decolonizando a internet” acontecerá em 15 de março, às 9 horas, no Auditório Raul Seixas, no campus da UFBA de São Lázaro, na Federação, durante a 13ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), em Salvador, Bahia.
Nosso objetivo é reunir lideranças feministas e de grupos de mulheres que utilizam a internet para a socialização de experiências e proposição de espaço seguros, de autodefesa e de usos críticos dessa ferramenta de comunicação.

Confira a programação.



Participe do II Encontro Internacional Ciberfeminista

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O II Encontro Internacional Ciberfeminista: decolonizando a internet acontecerá no dia 15 de março, às 9h, no auditório de videoconferência, da faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Estrada de São Lázaro/ Federação), durante a 13ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), em Salvador, Bahia.

Vamos reunir lideranças feministas e de grupos de mulheres que utilizam a internet para a socialização de experiências e proposição de espaços seguros, de autodefesa e de usos críticos dessa ferramenta de comunicação.

Está programada uma roda de conversa na qual as participantes vão se apresentar, falar sobre seus projetos e ações e apontar prioridades para uma internet feminista. Será apresentada também a proposta da Rede Ciberfeminista BR na plataforma Noosfero, com distribuição de funções de manutenção e arranjos gerais para seu funcionamento online.