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Armas nucleares: Como funciona, quando surgiu e quem criou ?

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Armas nucleares

As armas nucleares são uma das tecnologias mais poderosas e destrutivas desenvolvidas pelo ser humano.

Sua capacidade de aniquilação em massa e consequências de longo prazo fazem delas um tópico de preocupação global.

Neste artigo, abordaremos o funcionamento das armas nucleares, suas origens e os cientistas responsáveis por sua criação.

Como funcionam as armas nucleares

As armas nucleares funcionam através da liberação de energia proveniente de reações nucleares, que podem ser de fissão ou fusão.

A fissão é a divisão de um núcleo pesado em dois ou mais núcleos menores, enquanto a fusão é a combinação de dois núcleos leves para formar um núcleo mais pesado.

  1. Armas de fissão nuclear

As primeiras armas nucleares desenvolvidas utilizaram a fissão nuclear, uma reação em cadeia que envolve o bombardeio de núcleos de urânio-235 ou plutônio-239 com nêutrons. Ao serem atingidos pelos nêutrons, os núcleos se dividem, liberando uma enorme quantidade de energia e emitindo mais nêutrons que continuam a reação em cadeia. A bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945, conhecida como "Little Boy", era uma arma de fissão de urânio-235.

  1. Armas de fusão nuclear

As armas de fusão nuclear, também chamadas de bombas termonucleares ou bombas H, são significativamente mais poderosas que as de fissão. Elas utilizam uma combinação de fissão e fusão para liberar energia.

A fissão nuclear é empregada para gerar temperaturas extremas, necessárias para iniciar a fusão de núcleos de hidrogênio, formando hélio e liberando uma quantidade ainda maior de energia. A bomba lançada sobre as Ilhas Marshall em 1952, denominada "Ivy Mike", foi a primeira bomba termonuclear bem-sucedida.

Essas armas não possuem nada a ver com a puma calibre 22, nem tão pouco as pistolas 635, as armas nucleares fazem grandes estragos. 

Quando surgiu a tecnologia nuclear

O desenvolvimento das armas nucleares teve início na década de 1930, a partir das descobertas científicas sobre a estrutura do átomo e o potencial de liberação de energia das reações nucleares.

O físico alemão Otto Hahn e seu assistente Fritz Strassmann, em 1938, demonstraram a possibilidade de fissão nuclear do urânio, que posteriormente foi interpretada e explicada pelos físicos Lise Meitner e Otto Frisch.

A corrida armamentista nuclear

A corrida para desenvolver a primeira arma nuclear começou durante a Segunda Guerra Mundial, como resposta ao temor de que a Alemanha nazista estivesse desenvolvendo sua própria bomba atômica.

Os Estados Unidos, com o apoio do Reino Unido e do Canadá, lançaram o Projeto Manhattan, um esforço massivo e secreto para criar armas nucleares antes que os alemães o fizessem.

Este projeto reuniu alguns dos maiores cientistas da época, liderados pelo físico teórico J. Robert Oppenheimer.

A criação da bomba atômica

O Projeto Manhattan culminou com o sucesso no desenvolvimento das primeiras bombas atômicas. Em 16 de julho de 1945, a primeira detonação de uma arma nuclear ocorreu no deserto do Novo México, nos EUA, durante o teste conhecido como "Trinity".

Pouco tempo depois, as bombas atômicas "Little Boy" e "Fat Man" foram lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, causando destruição em massa e levando à rendição do Japão, encerrando a Segunda Guerra Mundial.

A expansão do arsenal nuclear

Após o fim da guerra, as armas nucleares passaram a ser o foco da corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria.

A URSS desenvolveu e testou sua primeira bomba atômica em 1949, iniciando uma corrida pelo desenvolvimento de armas nucleares cada vez mais poderosas. Países como Reino Unido, França e China também desenvolveram seus próprios arsenais nucleares ao longo do tempo.

Os perigos das armas nucleares

A destruição causada pelas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki demonstrou os perigos das armas nucleares.

Além do imenso poder de destruição imediato, essas armas também têm efeitos de longo prazo, como a contaminação por radiação, que pode causar câncer, defeitos congênitos e outros problemas de saúde para as gerações futuras.

A ameaça de um conflito nuclear também levanta preocupações sobre a possibilidade de um "inverno nuclear", um cenário em que as explosões nucleares lançam enormes quantidades de poeira e fuligem na atmosfera, bloqueando a luz solar e causando um resfriamento global drástico, com consequências catastróficas para o clima, a agricultura e a vida na Terra.

O controle e desarmamento nuclear

Desde a invenção das armas nucleares, a comunidade internacional tem se empenhado para evitar seu uso em conflitos e limitar a proliferação dessas armas.

O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), assinado em 1968, busca evitar a disseminação de armas nucleares e promover a cooperação no uso pacífico da energia nuclear.

Além disso, acordos bilaterais e multilaterais de controle de armas, como o tratado START entre os Estados Unidos e a Rússia, têm como objetivo reduzir o número de armas nucleares em circulação e diminuir a ameaça de um conflito nuclear.

Mesmo uma arma tão antiga como a carabina winchester 22 e 38, que foram mais vendidas em 4 decadas atrás. 

Conclusão

As armas nucleares representam um dos maiores desafios à segurança e estabilidade globais.

Apesar de sua criação remontar à Segunda Guerra Mundial, as implicações de seu uso e proliferação continuam a ser uma preocupação central na política internacional.

O conhecimento de como funcionam essas armas, sua história e os esforços para limitar sua disseminação e utilização é crucial para garantir um futuro mais seguro e pacífico para a humanidade.

 
 
 

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