Nos últimos anos, a área de computação tornou-se um campo predominantemente masculino. Esta problemática é notória inclusive nos cursos de graduação em computação oferecidos pelo Departamento de Ciência da Computação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), nos quais a taxa de participação feminina, de acordo com dados de dezembro de 2016, é de aproximadamente 10,7% no Bacharelado em Ciência da Computação, 15,3% na Licenciatura em Computação e 15,8% no Bacharelado em Sistemas de Informação. Nos cursos de pós-graduação as taxas são de aproximadamente 21,1% para o Mestrado em Ciência da Computação e 24,1% no Doutorado em Ciência da Computação. Tal situação não difere muito em outros locais e acaba gerando uma preocupação mundial evidenciada através de estudos e iniciativas nacionais e internacionais de instituições públicas e privadas.