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Inquietações.

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Os REA colocam em cheque a logica acumulativa que rege a contemporaneidade. Praticar o colaboracionismo e  incentivar a cultura hacker num sistema que objetiva o lucro acima de tudo, parece um sonho.  O mundo seria mais frio sem os sonhos, Araújo (2001, p. 8) nos lembra  que:

a informação não é um objetivo em si mesmo. Ela é um instrumento que pode auxiliar o sujeito social em suas questões. Assim, a informação é um meio e como tal só poderá atingir seu potencial transformador de estruturas (individuais e sociais) através de processos de reapropriação ou de agregação de valor.

 

Prometeu roubou o fogo dos deuses para que a humanidade não morresse de frio, o objetivo não era simplesmente roubar, mas sim evitar que o mundo morresse. Quanto conhecimento é retido por pessoas que têm apenas dinheiro? Vale a pena conservar patentes e direitos autorais quando a humanidade está em perigo? Vale a pena manter o fogo nas mãos dos deuses?

 

 

 

 

 

 

ARAÚJO, Eliany Alvarenga de. A Construção Social da Informação: dinâmicas e

contextos. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 2,

  1. 5, out. 2001. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out01/Art_03.htm>. Acesso

em: 22 mar. 2015.

 

 

 


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