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O ensino remoto/ Ensino Híbrido: Polêmicas existentes versus políticas públicas inexistentes Que podem produzir o ERA UMA VEZ

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O ensino remoto/ Ensino Híbrido: Polêmicas existentes versus políticas públicas inexistentes - elas  podem produzir o ERA UMA VEZ

 

 

Dentre as polêmicas existentes, duas vem ganhando destaque: O ensino remoto e o ensino híbrido. Há um impasse social sobre a questão de se buscar vivenciar hoje somente o ensino remoto ou o ensino híbrido, enquanto a pandemia da covid-19.

Creio, que esse polêmico querer pelo (ensino híbrido) nesse momento catastrófico subdivide-se em quatro categorias, são elas:

PRIMEIRA: Escola particular (e o medo de perder o lucro e também o medo de ter suas escolas fechadas por falta de verbas – especialmente, as escolas particulares menores... de bairros periféricos em que há pouquíssimas verbas, por exemplo)

SEGUNDA: Pais estressados com filhos indisciplinados o dia inteiro dentro de casa (nada melhor que o ensino híbrido... um pouco de descanso para eles, não é verdade?). Mas, de quem é a culpa da indisciplina?!

TERCEIRA: Pais que necessitam de um horário para trabalhar e não têm lugar para deixar seus filhos no horário de seu emprego/trabalho. E não têm alguém com quem possam deixar seus filhos enquanto eles estão trabalhando. E também nem possuem condições para pagar a alguém...  ainda mais no tempo de pandemia!

QUARTA: Pais com dificuldades de internet, de computador, de notebook, de celular, de energia, de dinheiro, ou seja, falta de tudo para disponibilizar este ensino remoto a seus filhos.

 É...., grandes polêmicas existentes... o que fazer, afinal?

Sinceramente, pensando nesses impasses construídos socialmente, é importante refletir: No momento, para o ensino híbrido torna-se algo FATAL já que estamos num período de pandemia onde muitas vidas estão sendo perdidas por conta do vírus devastador.

Garanto aqui, que o ensino híbrido, neste momento, nada mais é que um convite para refletirmos sobre ele PÓS-PANDEMIA e lutar pela produção de POLÍTICAS PÚBLICAS para que ele de fato possa vir a existir; GERANDO a atualização de direitos mais igualitários.

 

Mas, o que vejo de fato, em tudo isso é que: quem mais perde e continua perdendo são os que estão ‘desintegralizados’ socialmente, os que não têm basicamente NADA.

Esses são os alunos da classe social menos favorecida, pois se ficam em casa não têm ensino, pois lhes faltam tudo e se saem para vivenciar o ensino podem se tornar o personagem de uma história que começa assim...

 

ERA UMA VEZ aquele menino que ESTUDAVA na escola.... ou ERA UMA VEZ aquela menina que ESTUDAVA na escola....

É isso!

 

 

Por Aldeneide Araujo, 2021.

Disciplina- EDCA 33/ Educação, Comunicação eTecnologias./ 2021.1


1 Um comentário

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  • Bonilla17 minor

    Maria Helena Bonilla 6 de Junho de 2021, 18:25

    Pois é Aldeneide, esses quatro fatores que vc aponta como argumentos que estão sendo utilizados para o retorno das aulas são reais e preocupantes mesmo, pois numa sociedade desigual como a nossa a escola tem sido o locus de ensino, proteção, guarda, cuidado das crianças. Então, espero que muitas histórias venham a ser contadas começando com "Era uma vez uma escola..." e que essas histórias sirvam para repensarmos muitas questões sociais e para desencadear políticas públicas que atendam a todas as necessidades da população.

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