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TI nas escolas, recursos educacionais abertos, plataformização da educação: Reflexão e muito estudo para não ser alvo de armadilhas

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Educacao digital

TI nas escolas, recursos educacionais abertos, plataformização da educação.

 

Reflexão e muito estudo para não ser alvo de armadilhas

 

Praticamente, podemos dizer que o século XXI é o século da dependência das Tecnologias de Informação (TI), basicamente, tudo o que fazemos nos levam a elas. As TI conduzem a vidas dos seus usuários a diversas transformações e a Educação não pode ficar fora dessas inúmeras modificações trazidas pelas TI. Sobretudo, é visto que temos buscado uma educação que convide tanto docentes como discentes a estarem imersos em uma mesma realidade, a fim de desenvolverem juntos novos conhecimentos, de forma que o estudante, em seu processo de aprendizagem, tenha em si um caráter motivador em prol do seu desenvolvimento como ser humano, para isso, nada mais enriquecedor que adentrar as TI nas escolas, no contexto educativo. Ao fazermos isso, estaremos permitindo que o contexto escolar proporcione a cada educando um contato maior com o mundo contemporâneo em que ele experimenta ou observa.  Contudo, há de se pensar também que: 

Envolver os professores nesse novo contexto apresenta-se como o grande desafio. Cabe às escolas organizar uma estrutura que dê oportunidade aos professores de sala de aula - e não apenas aos responsáveis pelo laboratório de informática - de interagir com a tecnologia, se apropriar dela técnica, teórica e pedagogicamente, de forma que a Informática não seja mais uma panacéia nas escolas, como tantas outras inovações que por ali têm passado. Mesmo que o aluno não precise do professor para ganhar o instrumento, vai precisar para ajudar a definir o que fazer com ele. O desafio é grande porque não se trata de ensinar o aluno a mexer com a tecnologia, e sim de ensinar o aluno, que já está inserido nela, a usá-la, ver o que vai fazer com ela, fazer a análise das possibilidades que apresenta, indicar o caminho de um novo tipo de produção de subjetividade que pode ser gerada nessa interação. (BONILLA, 1997). 

Essa questão trazida pela professora doutora e pesquisadora Bonilla, então, nos permite perceber o quanto é  importante refletir sobre essa nova proposta para a Educação, pois não basta apenas adentrarmos as TI nas nossas escolas, sem que haja caminhos bem preparados para a produção de conhecimentos por meio delas. Ou seja, sem que haja de fato, um caminho em que possibilite a autonomia de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo.

Também, creio ser muito cabível trazer a esse nosso diálogo; o  intelectual francês, Jacque Dolors,  cujo, produziu em 1996, um dos documentos que explicam o movimento que envolve a educação – Educação: Um tesouro a descobrir – Relatório da UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. Este Relatório lançou os pilares que já são conhecidos pela sociedade do século XXI (aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a ser; aprender a conviver)

Quando ele traz esses pilares, é possível fazer  um elo entre TI nas escolas, recursos educacionais abertos, plataformização da educação; no sentido de que antes de adentrarmos a esses contextos voltados à Tecnologia da Informação, é necessário também:

 

  • aprender a conhecer como conduzir essa tecnologia nos ambientes educacionais;
  • aprender a fazer com que o uso das TI; em seus recursos abertos como as redes sociais, por exemplo, não tornem-se em perda da privacidade do conjunto escolar;
  • aprender a ser críticos, atentos, reflexivos quanto as armadilhas impostas pela sociedade de lucro;
  • aprender a conviver de maneira a não colocar em risco a privacidade própria nem a dos demais; para isso impõe-se uma menor exposição de dados e uma maior reflexão ante aos riscos que das TI advém.

 

É isso!

 

 

REFERÊNCIAS

 

 BONILLA, Mª Helena Silveira. Educação e Informática. Uniagenda,. Ano 3, Nº122, Ijuí-. RS, 26 set. a 10 out., 1997, p. 2.

 

 

Por Aldeneide Araujo, 2021.

Disciplina- EDCA 33/ Educação, Comunicação eTecnologias.

Docente dra . Maria Helena Silveira Bonilla./ FACED /UFBA


1 Um comentário

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  • Bonilla17 minor

    Maria Helena Bonilla 30 de Maio de 2021, 22:22

    Pois é Aldeneide, incrível como aquilo que refletíamos e escrevíamos há mais de 20 anos continua sendo tão atual. Temos a sensação que andamos, andamos, pesquisamos, escrevemos, refletimos, mas as práticas continuaram estagnadas, continuamos parados no mesmo lugar. Será que a pandemia conseguiu mexer com esse engessamento? Será que agora poderemos vislumbrar novas possibilidades de uso das TIC, ou depois da pandemia tudo retornará ao que era? Agora, só o tempo poderá nos mostrar uma nova realidade...

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