O mundo dos acompanhantes tem crescido cada vez mais nos últimos tempos.
Mais do que curiosidade, hoje em dia são várias as mulheres, homens e trans que ambicionam seguir carreira nesse ramo, assim como qualquer outra profissão “normal”.
Porém, não é um caminho tão fácil quanto parece. Há suas vantagens e desvantagens.
Para se tornar um (a) acompanhante é preciso, acima de tudo, pensar que você enfrentará altos e baixos ao longo da carreira e também que deverá ter bastante persistência para entrar e se manter no mercado. Além disso, senso da realidade e força para lidar com os obstáculos que poderão surgir são outros dos requisitos necessários.
A seguir, vamos explicar como fazer para ser um (a) acompanhante, e daremos algumas dicas e conselhos que te ajudarão a entrar nesse ramo tão lucrativo.
Pensar sobre o assunto é o primeiro passo
O maior atrativo de ser um (a) acompanhante, com certeza, são os altos ganhos que se pode obter em cada programa. Mas há também quem deseja entrar no ramo instigado pela fantasia em volta do assunto. Isso porque existe um certo fetiche na prostituição.
No entanto, antes de entrar nesse mercado, é essencial ter plena consciência de que não se trata de uma fantasia sexual e sim de um trabalho. Se a motivação for somente o primeiro caso, o da fantasia, o indicado é que mantenha essa vontade restrita ao quarto.
Lembre-se que, ao se tornar um (a) acompanhante, você terá que lidar com todos os tipos de pessoas e não apenas aquelas que te atraem. Não vai aparecer apenas barrigas tanquinho ou seios fartos. Muito pelo contrário. E você precisará atender todos da mesma maneira e sem fazer distinções. O profissionalismo é imprescindível aqui.
Além disso, você estará fazendo sexo por dinheiro, e não por amor ou só tesão. Ou seja, as emoções não têm espaço, já que dinheiro é o que mais importa dentro dessa carreira. E estar ciente disso é um quesito básico, pois, várias pessoas que entram na prostituição sem pensar apropriadamente acabam sofrendo com sérios efeitos emocionais.
Humilhação, solidão e até mesmo depressão são alguns exemplos.
Logo, se você quer ser um (a) acompanhante, faça as seguintes perguntas para si mesmo (a):
- Estou realmente seguro (a) de que quero trabalhar como acompanhante?
- Posso aceitar a ideia de que farei sexo com outra pessoa somente por dinheiro?
- Vou contar para a minha família e amigos?
- Se sim, conseguirei lidar com as reações deles, especialmente as negativas?
- Como vou reagir aos efeitos emocionais dessa profissão?
- Quero ser um (a) acompanhante por dinheiro ou diversão?
Quando você tiver refletido bastante e encontrado as respostas para as perguntas acima, estará preparado (a) para seguir em frente com a sua nova carreira.
Vantagens e desvantagens de ser um (a) acompanhante
Como dito no começo do artigo, assim como qualquer profissão, há vantagens e desvantagens em ser um (a) acompanhante. Falaremos um pouco mais sobre isso abaixo:
- Vantagens
Nem precisamos pensar muito para saber que a maior vantagem dessa profissão é ganhar uma quantidade razoável de dinheiro, aproveitando de algo que você gosta e sente prazer em fazer.
Contudo, os benefícios de ser um (a) acompanhante não acabam por aí.
Você terá que aprender a cuidar melhor de sua auto-imagem, pois, o produto que irá oferecer aos clientes é o seu próprio corpo. Fazer academia, investir roupas novas e sensuais, embelezar os cabelos e a pele, etc. Todos esses cuidados irão contribuir com o seu bem-estar e autoestima.
O seu horário de trabalho é flexível, visto que será de acordo com o que você estabelecer no anuncio. Ademais, poderá transar com homens e mulheres sem a necessidade de compromisso fixo e, vez ou outra, terá a sorte de sair com clientes jovens e bonitos – e bastante ricos!
E dependendo de quem lhe contratar, terá a chance de viajar e conhecer vários lugares diferentes. E, de quebra, se hospedar em flats e hotéis de alta classe e muito bem localizados.
- Desvantagens
Como tudo nessa vida, ser um (a) acompanhante também possui o seu lado negativo em alguns momentos. E uma das piores é a opinião dos familiares e amigos.
A internet é uma ferramenta que está a um click de distância do acesso de qualquer pessoa, portanto, fica difícil esconder que você está trabalhando com prostituição por muito tempo.
Nem sempre seus amigos e família aceitarão numa boa que você se torne um (a) acompanhante, afinal, ainda é uma profissão muito marginalizada e malvista pela sociedade. Embora estejamos em um momento em que as pessoas podem expressar o que querem, o preconceito continua sendo grande para os profissionais do sexo. Principalmente vindo de quem é mais próximo.
Outra desvantagem é que, devido à grande quantidade de parceiros não fixos, você estará mais suscetível a contrair IST’s (infecções sexualmente transmissíveis) ou uma gravidez indesejada se não fizer a prevenção correta. O uso de preservativos e contraceptivos é fundamental.
Aprendendo as regras de um (a) acompanhante
Ao decidir ser um (a) acompanhante, você precisa aprender as regras para trabalhar com segurança e confiança, e impedir que situações desagradáveis e realmente sérias ocorram:
- Faça exames regularmente para IST’s (infecções sexualmente transmissíveis). HIV não é a única que existe, há outras doenças também. Converse com seu médico;
- Se notar que o seu/sua cliente possa estar machucado (a) ou com alguma infecção, não faça o atendimento e vá embora. Lembre-se que a sua saúde vem em primeiro lugar;
- Não trabalhe caso esteja doente. Espere até que fique melhor para retornar;
- Segurança física é uma das regras mais importantes. Sempre avise uma amiga ou amigo caso vá para um local da escolha do (a) cliente, dê o máximo de informações possíveis e peça para que te liguem depois de um tempo (é possível que outros acompanhantes peçam a mesma coisa a você por questão de proteção);
- Tenha preferência em fazer os atendimentos em hotéis, motéis ou privês;
- Defina previamente o pagamento com o cliente e nunca exiba o dinheiro. O valor que será recebido pelos seus serviços deve ser guardado discretamente na bolsa e você pode chamá-lo de “doação”;
- Haverá momentos em que você terá que dizer ‘não’. Esteja preparado (a) para momentos em que os clientes ficarão chateados com a sua negativa, mas continue firme em sua resposta. Não vá além do seu limite e do que te deixa confortável;
- Defina suas limitações no que se refere ao sexo, o que você quer ou não fazer;
- Em geral, os clientes não causam problemas e nem insistem muito. São compreensivos quanto limitações. Porém, caso aconteça o contrário, termine o programa e vá embora;
- Crie uma lista negra de clientes. Por exemplo: com pessoas que desmarcam constantemente, que sejam desagradáveis ou de personalidade mais violenta. E compartilhe com outras (os) acompanhantes para que usem também;
- Pesquise seus clientes com regularidade. Busque informações em fóruns e sites como o jus.br, por exemplo. Assim você saberá com quem estará lidando;
- E finalizando: nunca roube clientes de outras (os) acompanhantes! O resultado disso pode ser beeeeem desagradável. Procure não fazer inimigos e provocar as pessoas.
Como anunciar de maneira independente?
Uma dúvida que muitas (os) acompanhantes iniciantes têm se refere ao anuncio.
Fazer o marketing pessoal é fundamental para divulgar seus serviços e encontrar clientes mais rapidamente. Mesmo com a quantidade crescente de competidores, é possível se destacar e atingir um bom status e entrar em contato com pessoas que vão lhe pagar um ótimo preço.
Existem sites de hospedagem que doam espaço para que você possa anunciar os seus serviços. Serve como um tipo de blog pessoal em que poderá criar uma galeria de fotos sensuais e entrar em contato com clientes em potencial. Uma dica é investir em um ensaio fotográfico profissional, pois assim conseguirá chamar mais atenção para o seu anuncio e terá maior chances de trabalho. Quem possui fotos melhores saem na frente e atraem os melhores clientes.
Mostrar o rosto nas fotos também ajuda a destacar o anúncio, possibilitando que você agende mais programas e cobre um valor mais alto. No entanto, caso não queira, sem problema. Você pode utilizar de máscaras, chapéus ou fazer as fotos de forma que seu rosto não apareça.
Aposte também em fotos caseiras, como selfies, junto do ensaio fotográfico. Esse tipo de atitude passa credibilidade aos clientes, que não ficaram desconfiados na hora de contratar.
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